quinta-feira, 20 de junho de 2013

(Resenha) O Teorema Katherine, de John Green

O TEOREMA KATHERINE
de John Green. 302 páginas
Intrínseca, 2013.

Normalmente, quando você pensa em nerd, você pensa num cara de óculos, que não tira a cara de um livro e que não namora ninguém, certo? Pois é. Colin Singleton é um tipo diferente de nerd. Ele é mais (e coloca mais nisso) do que nerd, ele é um prodígio. Mas vamos falar nele como sendo um super nerd. Ele é igual aos nerds que eu citei acima, só que a diferença é que o Colin é um super namorador.
No total ele já namorou 19 Katherines. K-A-T-H-E-R-I-N-E-S. Não Katies, nem Kats, nem Kitties, nem Cathys, nem Kates, nem (muito menos) Catherines. Acho que no livro ele diz que no começo ele não tinha a intenção de só namorar Katherines, mas depois virou uma boa ideia.
Acontece que, o livro começa quando Colin leva o fora da sua 19ª Katherine. E ele fica arrasado. E aí entra o Hassan, seu melhor amigo, que dá a ideia dos dois caírem na estrada (road trip!) e eles vão indo, indo e indo. Até que eles chegam em Gutshot, no Tennessee, onde conhecem Lindsey, e ela apresenta os garotos para Hollis, sua mãe. Hollis é dona da Indústria Têxtil de Gutshot e ela é bem rica. Então, ela dá um emprego para Colin e Hassan entrevistarem todas as pessoas que trabalham ou já trabalharam na Indústria e com isso, eles faturam uma grana e ainda podem ficar hospedados na casa de Hollis!
Logo, Colin e Hassan viram amigos de Lindsey e Colin começa a desenvolver o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que prevê quanto tempo o namoro vai durar e quem terminará com quem. E essa história vai se desenvolvendo de um jeito muito bom, como só as histórias do John Green são capazes de se desenvolver.

Sério, eu amo o John Green. Ele virou um dos meus autores preferidos desde que eu lí A Culpa é Das Estrelas (bateu uma saudade da Hazel e do Augustus!). Eu amo o jeito nerd das histórias dele e também amo o canal dele e do Hank.

Quando eu fui comprar O Teorema Katherine eu fiquei meio apreensiva. Porque eu acompanho alguns blogs literários e eu peguei dois deles que leram o livro e em um blog, diziam que era o pior livro do John Green, com uma leitura muito cansativa e chata. E no segundo blog, diziam que o livro era muito fofo e engraçado. Então houve a dúvida: comprar ou não comprar? Eis a questão. Comprei.

E não me arrependo de nada. Nada! O livro é muito bom e não me canso de dizer isso. Não dá pra descrever a facilidade e a rapidez com que os capítulos iam sendo lidos. E eu não me cansava de ler o livro. A narrativa não é chata e entediante. As coisas não ficam paradas e a história está sempre se movimentando. A-M-E-I! Já não vejo a hora de comprar Quem é você, Alasca?.

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