segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Review: Dexter 8x10 "Goodbye Miami" (Por Lucas)


Nossa! Enrolação define esse episódio. De uns episódios pra cá Dexter tá merecendo o prêmio de série mais enrolada da tv americana. Mas isso não tira a genialidade da série em momento algum, porque apesar de 30 minutos desse episódio terem sido quase completamente cheios de cenas desnecessárias a tensão característica da série não saiu de cena um segundo sequer! É, tá meio controverso mas é assim mesmo.

A começar pelo romance de Dexter com a Hannah, tá parecendo mesmo é novela da Globo. Um amor arrebatador como nunca antes surgiu e o Dexter vai largar a vida dele em Miami pra ir pra nada mais, nada menos que... ARGENTINA. É. Lembram que a Hannah era apaixonada pelo país? Tem até um episódio da sétima temporada com esse nome no qual ela fala sobre seus sonhos e fantasias com a terra de Maradona.

Dexter resolveu contar pra Debra que vai fugir com o amorzinho dele pra outra parte do continente. Fala Deb a gente pensa explosão, né? Pois é, nunca vi a Debra reagir a uma novidade desse porte com tanta calma, como se o irmão fosse só ali na esquina. Ela achou ruim, claro. E (quase) não xingou... A DEBRA NÃO XINGOU! Vocês têm noção? Ela só fez uma cara de sofrida e soltou uma bomba pra cima do irmão: "continuar a viver sem você é como pular de um abismo."

Aliás, Dexter está praticamente irreconhecível com todo esse "amor pra dar". Tá num climinha de Malhação muito insuportável esse negócio do "vamos fugir pra Argentina". Mas não é só o Dexter que tá com todo esse amor pra dar! Quinn resolveu terminar o sofrimento da Jaime(a coitada) e terminar a relação deles no processo. E a coitada joga toda a culpa na Deb, ela fala que o Quinn ainda ama ela e que ele nunca tinha superado o fim dos dois, o que não deixa de ser verdade, mas ela elevou o termo bitch a um outro nível. Por fim, Quinn "vira homem" e conta tudo pra Debra, aí o amor rola solto né, aí agora ela também ama ele e eles se beijam, fim.


Mudando de núcleo agora. Dra Vogel agora quer posar de mamãe carinhosa, então acontece de tudo com o filhinho psicopata, de café da manhã a chazinho da tarde. E a revelação da razão de toda essa raiva e gana de matar de Oliver Saxon foi de uma falta de criatividade e tão clichê que, AH! Ele tá fazendo isso porque mamãe amou mais o irmãozinho. Li isto numa outra resenha e achei engraçado então vou por aqui pra vocês: "se tivessem dado um duplo mortal carpado no roteiro e ressuscitado o Brian Moser (Ice Truck Killer, irmão do Dexter) seria muito mais negócio." Ri demais com isso. 

Pra piorar tudo, temos a Hannah. A mulher tá escondida na casa da Debra e está sendo perseguida por um agente federal que já tá quase terminando o quebra-cabeça e chegando na óbvia conclusão de que Dex está junto com ela. Como se não bastasse, o Harrison tem que dar uma de criança desobediente e mexer na esteira da tia e cair de queixo(criança não é tarefa fácil). Aí a nova madrasta tem que levar o coitado no hospital pra dar ponto e é reconhecida. Nessa hora você tá lá gritando assim: "BURRA! SAI DAÍ!"

Vogel e o filho
Aí vem o BOOM do episódio. Oliver Saxon, aka filhinho da tia Vogel, explicou que ele matou o irmão na infância porque era mal amado pela mãe. Tá, e no fim do episódio ele fala pra mãe: "melhor você não escolher errado de novo". O que ela faz? ESCOLHE ERRADO. E o episódio termina de forma trágica e, apesar de contradizer a definição daquilo que Dexter é, ele sente muito a perda de uma das pessoas fundamentais na sua criação enquanto serial killer.

Quanto aos últimos dois episódios, só posso dizer que será extremo. Ou os roteiristas vão rir da nossa cara e jogar alguma coisa muito fodástica, ou... vai ser uma merd* e fim. Só esperar! Essa semana sai review do episódio 11 também! Visitem meu blog, meu twitter e coisa e tal. Até mais! 

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