quarta-feira, 29 de maio de 2013

(Resenha do livro e filme) O Lado Bom da Vida, de Matthew Quick

O LADO BOM DA VIDA
de Matthew Quick
Intrínseca, 2013
Paris Filmes, 2013
Direção: David O. Russell
Gênero: Romance, 122 min.
Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.


O livro começa com a mãe do Pat o tirando de uma instituição psiquiátrica, onde ele passou os últimos três anos. Pat é um ex-professor de história, de 33 anos, que pegou sua mulher no flagra o traindo com outro cara, que, a propósito, quase morreu com a surra que o Pat deu nele. E é isso que o faz ir para o ''lugar ruim'', que é como ele chama a instituição psiquiátrica. Se não me engano, o protagonista sofre de depressão, mas no filme dizem que ele é bipolar, então não tenho certeza. 
Já em casa, o que ele mais quer é voltar com a Nikki, sua mulher, já que tudo oque aconteceu pra começar o ''tempo separados'' (outra expressão de Pat, que é como ele chama o divórcio) é uma névoa na cabeça dele. Pra reconquistar Nikki, Pat começa a malhar muito, tipo muito mesmo! A mãe dele até compra uns equipamentos pra ele malhar no porão de casa. E ele sai pra correr pela rua vestido com um saco de lixo, que, como ele diz, é pra transpirar mais. Ele também lê vários livros, já que sua ex-mulher é professora de inglês e ele quer impressioná-la. Só que isso não dá muito certo porque os livros que ele lê sempre têm finais tristes e isso o deixa muito bravo.


Num certo dia, Ronnie, amigo do Pat, o convida pra ir a um jantar em sua casa e eis que lá está Tiffany. Ela também sofre de depressão (o marido dela morreu). Depois que eles se conhecem no jantar, Tiffany começa a ir correr junto com Pat, apesar de ele não gostar e eles não conversarem nada todo o trajeto da corrida. Certo dia, Tiffany manda uma carta pra Pat o informando que vai ajudá-lo a se comunicar com Nikki, mas só se ele a ajudar a ganhar um concurso de dança para pessoas com depressão. Aí eu fiquei pensando: ''e quem não ganhar o concurso? Porque só vai ter gente depressiva lá e tal'' mas eis que a Tiffany trolla o Pat e o concurso não tem ganhadores. E só pra constar: eles arrazam.


Uma coisa que me deixou bem brava foi o pai do Pat, que é fanático pelos Eagles (um time de futebol americano). Tudo bem que o Pat também é fanático e tal, mas acontece que o time muda o humor do pai dele, tipo: o time ganha, ele fica bem com a família, o time perde, fica sem falar com todo mundo pelo resto da semana. E isso realmente me irritou. 
E as coisas que o Pat faz são todas para a Nikki. É tipo: ''ah, só vou começar a respeitar as pessoas para praticar o respeito, porque Nikki gostaria que eu as respeitasse''. E isso ficou muito chato com o passar das páginas.
Outra coisa estranha é que as falas (e os pensamentos) do Pat são muito ingênuos. Ás vezes, quando ele falava, parecia uma criança. Mas isso chega até a ser engraçado.


O motivo de eu ter dado nota 4/5 para o livro são esses acima.. Porque tirando isso, eu realmente achei o livro muito bom.

O filme também é muito bom, só que algumas partes do filme não são fiéis ao livro. Mas não há uma regra que diga que o filme tem que ser fiel ao livro. O filme ficou muito bom, independentemente se foi fiel ao livro ou não. E também, no filme, quem interpreta o Pat é o Bradley Cooper (de Se Beber, Não Case), e quem interpreta a Tiffany é a Jennifer Lawrence (de Jogos Vorazes). Dois bons motivos para assistir ao filme.

Confira o trailer do filme:



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